OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA - ESCREVENDO O FUTURO

Em 2016, a Olimpíada de Língua Portuguesa - Escrevendo o Futuro, está na sua 5ª edição e a EMEF Brasil Novo, teve três (03) alunas com seus respectivos textos selecionados e classificados para a etapa Estadual, nas categorias: Memórias, Crônica e Poema.

Textos Classificados

Categoria: Memórias

SAUDADE, DOCE SAUDADE QUE NÃO TEM FIM.

Eduarda Silva Lima - 7º ano I - Turno: Manhã
Os momentos passam depressa, e de minha tão amada época só ficaram as lembranças. Lembro como se fosse ontem: uma agrovila pequena conhecida como 19, no alto de Brasil Novo em 1975, a casa que tínhamos era pequena, mamãe cozinhava em um fogão a lenha o nosso almoço e avinhamos faminto da escola. Papai trabalhava na lavoura com meus irmãos, entre os morros e a poeira aos longe avistávamos vindo para o almoço, sempre cantando e cheio de sonhos. Seu sonho era pequeno era barato, sonhava em melhorar a nossa casa que era feita de madeira, construída por antigos moradores.
Eu sempre ajudava mamãe, em seus afazeres com muita destreza, preparávamos o café com os grãos moídos na hora, que se fundia pela casa todo o seu aroma. Como era gostoso! Atarde sempre acompanhava mamãe até a lavoura onde meu pai e meus irmãos estavam. Caminhávamos horas pela mata, e eu ia observando como os raios do sol fazia a festa entre os galhos das matas, verdinhos que adentrava em nossas narinas. Ficava encantado com a imensidão de campos verdes, cheias de frondosas árvores enfeitando aquela vastidão de chão coberto de verde! - E, que hoje, já não existe mais...
Naquele tempo, quando chovia era a maior alegria, a água caia do céu, e transformava o nosso quintal em um rio, e nós fazíamos à festa. Até papai muitas vezes entravam em nossas brincadeiras. Gostava de fazer barquinhos que brincávamos com os mesmos no meio do lamaçal, era maior alegria, ficávamos horas olhando os barquinhos descendo por aquele lamaçal. Como nos divertíamos, riamos bastante quando os barquinhos tombavam, nossos risos se transformavam em plena magia, meus e de meus irmãos.
Tivemos uma infância simples, porém, repleta de muito diálogo, carinho, com nossos pais. No sítio eu só fazia duas coisas: brincar e estudar. Na ida a escola me divertia muito com o meu próprio eco, ia sempre gritando mata adentro e se encantava com a resposta do meu próprio grito. Já na escola, o que eu mais gostava era da hora do recreio, que era sempre repleto de brincadeiras como: pega-pega, amarelinha, passa anel, peteca e várias outras. Era brincadeiras sadias e tranquilas, não havia brigas e nem rebeldias. Porém, as lembranças que mais me emocionam são as simplicidades da vida naquele recanto e a forma como papai preservava tudo que estava a sua volta. Lembro-me bem como era bom acordar com os cantos dos pássaros, o cheiro do orvalho, da broa de milho que mamãe sempre fazia para nós, com muito carinho e dedicação, aquilo para nós era uma festa sem fim...
Nas noites claras, nos distraímos com as histórias de papai, era momento atrativo para ouvirmos suas histórias e mitos que para nos era um presente eterno de suas emoções próprias. Dá saudade desse tempo... Hoje em dia, já não vemos as famílias fazerem isso, é tudo diferente! Muito diferente do que aprendi e acostumei a viver.
Hoje muitas vezes me pego pensando em quanto fui feliz e fico emocionado com as lembranças que o tempo não conseguiu apagar de mim, pois elas vivem presas no tempo de minha saudade. 
Texto Baseado na Entrevista Feita com o Sr. Joel Frutuoso de Lima.



Categoria: Crônica 

LUGAR BOM PRA SE VIVER

Pâmela Lima de Lira - 8ª série III - Turno Manhã
Como é maravilhoso acordar com o canto dos pássaros, depois de uma noite de sono. É prazeroso morar nessa cidade aonde podemos andar tranquilamente pelas ruas, sem ficar com aquele certo medo de que a qualquer momento poderemos ser vítima de um assalto. Mas seria melhor ainda se todas as ruas fossem asfaltadas e não possuíssem tantos buracos.
Dar aquela corridinha no calçadão no fim de tarde com os amigos é muito bom, isso ajuda a perder as calorias adquiridas no Boi na Brasa o melhor restaurante da cidade. Quando chega o final de semana todos nós queremos um pouco de sossego, certo? Então fica a dica divirta-se com a família e amigos nos balneários, praias localizadas no município. E nas noites de domingo dá um relê na praça municipal que é um ambiente bem agradável, embora a gente se esbarre em um bêbado aqui outro acolá, este local tornou-se palco de muitos encontros amorosos.
Brasil Novo é uma cidade maravilhosa, mas será que não ficaria melhor se tivesse mais investimentos voltados à saúde e educação? Essa miscigenação é linda de se vê. Incrível observar a alegria do povo nas festas no parque de exposição e eventos dos produtores rurais. Não deixando de falar da Caverna Planaltina que por ser uma das atrações turísticas de Brasil Novo, recebe turistas de outros municípios isso por ser um lugar lindo com águas cristalinas que deixam o local com ar de paz e naturalidade.
Sendo uma cidade maravilhosa, os filhos de pioneiros saem para se formarem e retorna a essa pequena cidade para exercerem suas profissões, isso por ser uma cidade acolhedora fazendo com as pessoas se apeguem a este pequeno lugar. Quando vão embora sentem saudades e dificuldades em se adaptarem em um outro lugar. E assim retornam a essa pequena cidade a procura de tranquilidade.


Categoria: Poema

ORGULHO DO MEU CORAÇÃO



Kamila Barbosa da Silva - 6º ano IX - Turno Tarde
A cidade onde eu vivo
É uma maravilha
Para quem não conhece,
Tenho o prazer de apresentar.

Nasci neste lugar,
Onde possa me orgulhar,
Em que todos possam se beneficiar.

Neste lugar há d tudo,
E tudo que se planta dá,
Tem gente de todo canto,
Cultura de todo lugar.

Não permita, meu Deus!
Que me tire esta satisfação,
Pois sou brasil novense,
E me orgulho de coração.

E para que gostou de tudo,
Pode vir nos visitar,
Fica no sudoeste,
No pedacinho do Pará.



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